quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Consumismo nosso de cada dia

Isabella é uma criança que:
Se contenta com pouco.
Não me pede quase nada quando vamos a mercados, lojas... nem mesmo loja de brinquedos tenho trabalho com ela...
Se explico: não podemos levar, não é nosso, é da loja, mamãe não tem dinheiro para levar... Ela aceita e pronto. É difícil ter episódios assim, mas quando tem, conseguimos contornar. E olha, que ela não é uma criança fácil!
Acredito que a criança sofra influência do meio em que vive (amigos, TV, Pais) e isso é o principal fator que as faz serem mais ou menos consumistas.
Isabella está numa idade em que não sabe o valor das coisas ainda, e estamos tentando passar isso à ela. Pretendemos dar uma boa educação financeira à ela.
Eu o e pai não somos consumistas, e claro, ela vai acabar aprendendo isso conosco. Quando adulta, pode escolher seu próprio caminho, mas sei que o que é ensinado agora ela vai carregar sim, ao menos o ensinamento. E já vejo que ela carrega sim isso, ela não recebe presentes caros nas datas especiais, e não me cobra por isso.

Nunca dei brinquedos caros à ela... seus melhores brinquedos foram presentados por amigos e parentes, o que ela ganha de nós são brinquedos muito simples, livros... Mesmo com isso, ela tem uma caixa inteira de brinquedos (umas embalagens e coisas que ela adotou como brinquedos também).
Nunca pensei em comprar um tablet para ela, tão cedo... não só pelo valor, mas por achar que não é adequado ainda à idade dela. Eu não tenho um desses, o pai também não... Nunca fui a favor de trocar de celular quando o antigo ainda funciona, trocar de PC e coisas assim... isso gera tanto lixo eletrônico!

Mas o avô comprou... de natal... (nem temos esse costume de trocas de presentes no natal...)
Os mesmos vídeos que ela vê ali, ela joga o celular do papai. Os mesmos jogos que ela joga ali, ela joga no celular do papai...
Achei uma inutilidade sem tamanho... a bagatela de 399,00 isso!

Claro, agradeci muito ao avô (não sou mal agradecida, apenas acho que não se adequa à nosso nível de vida, nossas escolhas, enfim), disse que não precisava de tanto assim! (ainda mais porque, ele não tá podendo fazer essas extravagâncias gente!)... mas não adianta, ele não entende os meus motivos.
E cada um tem sua opinião sobre as coisas né... muitas amigas dão presentes de dia das crianças, natal, aniversário, quando a criança ainda tá na barriga! Costumes...
Me acostumei a não ter isso, e sou tão feliz assim, e é isso que estou conseguindo passar para a Gá. Agora é driblar as opiniões externas...


Isabella mostrando o tablete. Ela nem o usa muito...


4 comentários:

  1. Sei bem como é aqui, ja comprei coisas caras hoje estamos adotandos costumes diferentes.
    Véspera de ntal ia no shopping comprava 2 mil de roupas hoje acho absurdo, comprei nossas roupas na net, na liquidação, paguei a metade do preço em tudo.
    meus amam LEGO, aqui é caríssimo, sempre que alguém viaja pra fora peço para trazerem ou compramos no Ebay, é um brinquedo super bacana, brincam o tempo todo, pena que aqui no Brasil é caro de mais. Adorei o post.

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  2. De fato que o consumismo tem aumentado e muito, e ainda colocam isso na cabeça dos nossos pequenos, através de artigos com personagens e afins. Julia também tem um boa quantidade de brinquedos, mas poucos que nós os pai compramos.
    Quando o vovô e a tia sinalizaram que dariam algo de natal, eu falei com eles para não dar brinquedos, pois já tem demais, e roupa e calçado seriam mais úteis e assim aconteceu.
    Lá em casa, com relação as coisas da Julia eu economizo mais que o papai, se deixar ele quer sair comprando muita coisa pra ela.
    BJs pra vcs

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  3. O consumismo desenfreado é um problema muito sério!!! Vcs fazem muito bem em irem contra a esse mal que tem feito as pessoas valorizarem muito mais o TER do que o SER!!! Bjos!!!!

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  4. Aqui em casa também estamos passando por isso, o João queria um tablet de presente de natal do Papai Noel, compramos um brinquedo que ele pediu antes de pensar no tablet, mas é complicado porque as outras crianças tem e eles acabam querendo também, enquanto der pra ir enganando vamos que vamos!

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