Seguir os instintos é muito mais vantajoso que seguir normais sociais.
Mas seguir o instinto não é algo que agrada...
E lidar com essa situação não é nada fácil!
Nossa sociedade fui mudando, com o aumento de "coisas" foi-se deixando de lado o "ser", e então o "ter" foi considerado mais importante.
Mas para "ter" é preciso "ser", existir primeiramente... saca?
O fato é que inicialmente, o que realmente importa são as necessidades básicas atendidas.
Vamos trazer isso para a maternidade, nascimento, etc:
O bebê nasce, ele precisa ter seu referencial: a mãe. A mãe fornece tudo o que precisa no momento: carinho, calor, colo, alimento, troca de olhar, voz doce que acalma, higiene. Passados meses inicia sorrisos, alimentação sólida, maior interação, interação com o mundo, o ambiente. Bebê tenta explorar o mundo, mas sempre retorna para seu referencial, e isso estende-se por toda a infância. Desde que a criança tenha um elo forte com sua mãe, ela sempre volta ao seu referencial quando precisa de colo, ajuda.
A sociedade não se deu conta de que função extraordinária essa mãe têm. Que todas têm. Mães são pessoas que formam novos cidadãos, mães fazem o futuro!
E então, quando a mulher pleiteia seu lugar no mercado de trabalho - porque ela é um ser humano, e também tem as suas necessidades- ela precisa exercer todos os demais papéis com maestria, mesmo ganhando menos, mesmo tendo carga dobrada/triplicada... não é levado em consideração a grandiosidade da função materna.
E aquela mulher que decide instintivamente estar com seus filhos, se fazer presente em suas vidas, é uma tola, preguiçosa... que decide ser sustentada pelo marido. Mas não percebe-se que essa mulher que sustenta seu lar, de amor e cuidados.
Mas o fato é que não é valorizado o contato, o cuidado, a atenção dada. Hoje o tempo está bem menos acessível que dinheiro.
Foi-se subindo na pirâmide de necessidades, buscando outros desejos e sonhos, e esquecendo-se do essencial, do fisiológico, intrínseco a qualquer ser: o contato, amor, presença.
Substituiu-se o seio materno por mamadeira, o colo do cuidador pelo berço/carrinho, os cuidados maternos pela escola/babá...
Sempre me questiono: será mesmo que estamos indo no caminho certo?
Todos estamos presos nessas regras sociais, inclusive eu mesma, minha família.
Só quero refletir sobre...
Acho que comecei falando de algo, terminei com outra coisa... mas enfim, é isso aí!
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