quarta-feira, 5 de junho de 2013

Como andamos educando...

Pois é né, deveria aqui contar à vocês quais métodos estou usando, o que têm dado certo e tal.
Mas não...
Só vim contar que não ando seguindo nenhum método, regra ou coisas assim com a Gá. Li bastante à respeito, troquei idéias com muitas mãezinhas, mas ainda não me decidi ou nunca me decidirei qual a melhor forma de educar.
Ás vezes penso que certas atitudes são muito pesadas ainda para a idade da Bella ( olha a mãe que acha que seu filho ainda é um bebê, será?), em outras penso que fórmulas não me farão educar melhor... acho que nem todos têm códigos de barras com a mesma receita.
Ás vezes sinto que ainda estou testando essa lance de maternar (me pego pensando: poxa, sou uma MÃE, forte isso!!!) ainda parece não ser verdade isso por uns segundos, depois vejo que é verdade mesmo...kkk.

Sou uma pessoa firme (me achava ao menos), mas acho que não tanto convincente, nem paciente. Sou do tipo de arregaço as mangas e não espero por ninguém, e talvez isso me atrapalhe como mãe. Pois educar exige paciência, respeito pelos limites do outro, e venho tentando exercer isso com a Gá.
Há meses já que ela me ajuda com a janta (separa os legumes, corta o alface com as mãos, etc...), me ajuda com o suco (coa, mexe, coloca açúcar). Tem vezes que TUDO cai no chão, é uma lameira só, mas eu não a perco a cabeça, é o aprendizado. Demoro o dobro do tempo nas tarefas em que ela participa, mas ao menos temos nosso momento do dia alí juntas.

Quando chega a parte das birras, mal criações, irritabilidade, difícil é conter a paciência. Nessa hora é que vêm a parte de frear ela e ensinar o que não pode, acalmá-la e explicar o erro, explicar o que espero dela (eu e o mundo né?).
Nessa horas, tenho usado a boa e velha conversa. Páro tudo, olha pra ela, e digo com a maior calma que eu conseguir (nem sempre) o que ela fez de errado, qual a consequência disso, peço que peça desculpas.
Olha, digo que em 70% das vezes parece que falo com a parede, ela parece que não escuta e continua com o comportamento, ás vezes insisto, ás vezes desisto (não deveria). Sei que tudo que faço surte algum efeito, nem mesmo que seja para aprender a mudar o método...
Mas não apliquei nenhum método para castigo ou para repreendê-la. Não a faço pensar num cantinho, não bati, não dei tapinha.
Não que eu ache errado algum desses métodos, consigo entender todos os lados das formas de educação e não julgo nenhuma mãe que o faz, porque o que funciona com um, pode não funcionar com outro, cada mãe sabe o filho que tem, ou a melhor forma. Mas enfim, eu ainda não consegui repreender de forma diferente do que já venho fazendo.
O castigo pretendo mesmo utilizar, e conforme ela for ficando mais velha, com certeza usarei. Hoje falo sério, mas sinto que  falta firmeza. Já comentei aqui que até meu cachorro ri da minha cara neh? Ele nem liga pra minhas ordens... poxa.

Mas o lance do instinto materno ( de educar para o bem) e de fazer o que seu coração manda deve funcionar na grande maioria. O que não funciona é querer tirar toda a dor e sofrimento do filho, para poupá-lo. A vida não irá poupar, não é verdade? E firmeza com amor o deixará mais seguro. Ao menos com as mamães, eles terão o amor em troca, na vida nem sempre.


E aí mamães, como têm sido o diálogo ou gritos de vocês?

5 comentários:

  1. Claúdia... eu acho vc a paciência em pessoa. Até já comentei com Rafa.

    Educar é difícil mesmo, mas acredito que as birras tbm fazem parte do processo. Agora elas estão começando a se entender como gente, e ainda não sabem lidar com as frustrações. Essa fase punk vai passar, e até lá só nos resta paciência.

    Aqui em casa está em falta, se tiver alguma dose extra aí no seu armário, promete que me manda? desde já agradeço. rsrs

    bjs

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  2. Clau, disse tudo! E faço como você, converso, explico tudo. Também nunca coloquei Junior de castigo, acho que as artes que ele faz não precisam de atos severos, acho demais botar ele de castigo por brincar com as minhas vasilhas por exemplo.

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  3. Claudia também acho que é por aí...Acho que uma mãe que realmente ama seu filho se preocupa em corrigí-lo mesmo que muitas vezes tenha de contrariá-lo. É bíblico (isso independente de religião) que não retiremos a vara de nossos filhos...É melhor que aprendam em casa do que no mundão aí fora...Beijão!!!!!

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  4. Aqui falta paciência, tento ser calma mas a maioria da vezes não consigo. O Kaleb é bem arteiro e está numa fase nada facil de lidar. Por aqui funciona no grito mesmo! Mas o lado ruim disso é que qd estou fora de casa não posso gritar aí passo vergonha.

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  5. Ai Claudinha, nem sei o que dizer. Estou começando a ensinar o Lucas agora, mas ele ainda nem entende o que é "não" ou esta fingindo kkkkk.
    Eu não sou a calma em pessoa, mas tambem não sou o estresse em pessoa.
    Mas o Lucas já faz birra, tipo esperneia quando quer algo e as poucas vezes que ele fez eu fingi que não vi e continuei firme.
    Bom, só sei que a arte de educar não é facil.
    Bjs em vcs

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